terça-feira, 6 de agosto de 2013

 Confira dicas de filosofia para o vestibular 2013 da Unimontes



Confira dicas de filosofia para o vestibular 2013 da Unimontes



       A prova de filosofia costuma cobrar os nomes de filósofos, obras e a corrente de pensamento deles, conforme orienta o mestre na área, Admilson Eustáquio Prates. Os candidatos também devem ficar atentos às influências que os filósofos receberam ao longo de sua formação, ou seja, de quem eles foram discípulos e quais obras demarcaram suas perspectivas filosóficas.
      "O aluno ainda deve concentrar atenção na mitologia grega, saber nomes e funções de cada deus grego, além de ficar atento às notícias do cotidiano e ter um conhecimento geral de mundo considerável", explica.
     Os aspirantes a universitários também devem conhecer os conceitos de mito, ciência, filosofia, ética, liberdade, arte, estética e política. E, além disso, demarcar os períodos ou escolas filosóficas com os seus respectivos pensadores clássicos, bem como seus pensamentos e obras.
     De acordo com o especialista, com 13 anos de carreira, Sócrates, por exemplo, desenvolvia sua filosofia mediante diálogos investigativos. Estes, por sua vez, podem ser divididos em dois momentos básicos: a ironia e a maiêutica. "A ironia socrática tinha um caráter purificador porque levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorância, nas quais antes só julgavam possuir certezas e clarividências", esclarece.
     Na segunda fase do diálogo, o objetivo era ajudar seus discípulos a conceberem suas próprias idéias. Assim, transportava para o campo da filosofia o exemplo de sua mãe, Fenareta, que, sendo parteira, ajudava a trazer crianças ao mundo. "Por isso, essa fase do diálogo socrático, destinada à concepção de idéias, era chamada de maiêutica, termo grego que significa 'arte de trazer a luz'."
     Depois de tantos conceitos é hora de descançar a mente e o corpo, para aproveitar bem as horas de prova no próximo domingo. Tudo isso, unido ao conhecimento adquirido durante o ano e bem revisado, vai garantir uma boa prova.
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A Ética na Filosofia



A ÉTICA NA FILOSOFIA
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as dema A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas.
Para a filosofia clássica, a ética estudava a maneira de buscar a harmonia entre todos os indivíduos, uma forma de conviver e viver com outras pessoas, de modo que cada um buscasse seus interesses e todos ficassem satisfeitos.
Diversos filósofos como Sócrates, Aristóteles, Epicuro e outros, procuraram estudar a ética como uma área da filosofia que estudava as normas da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que os faz escolher entre o bem e o mal.

ÉTICA E MORAL
Na filosofia, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral. Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar diante a sociedade.


ÉTICA PROFISSIONAL
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.
Ter ética profissional é o indivíduo cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.


ÉTICA PROFISSIONAL – CÓDIGO DE ÉTICA PROFFISONAL

Código de ética profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho.
O código de ética profissional é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão
O código de ética médica em seu texto descreve: O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de ética, das autoridades de saúde e dos médicos em geral.

ÉTICA IMOBILIÁRIA
O mundo imobiliário lida com mercadorias intangíveis, como a ética, o bom senso, a criatividade, o profissionalismo, o conhecimento do produto, etc. Desta forma, um agente imobiliário inteligente, profissional e ético atua com justiça e decência, sabendo que o âmago da sua profissão não é lidar com imóveis e sim construir relações saudáveis e tornar sonhos em realidade.
Muitos agentes imobiliários forçam uma venda ou um imóvel, sendo que muitas vezes escondem detalhes que sabem que irão prejudicar o cliente no futuro. Trabalhar de forma ética é pensar no bem comum e deixar o individualismo para trás. O profissional deve procurar a satisfação mútua das partes.
O empresário Fábio Azevedo afirma que: "Para vender com ética, primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se você ficar satisfeito, estará no caminho."

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Filosofia moderna, Renascimento


  • Filosofia Moderna

    FILOSOFIA MODERNA

  • RENASCIMENTO


       O movimento cultural eu contribuiu para essas transformações é conhecido como renascimento no século XV-XVI. Tendo por berço a península Ibérica, criaria as bases conceituais e de valores que permitiriam o impulso da razão e da ciência no século XVII.
    Inspirado mo humanismo-movimento de intelectuais que defendiam o estado da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do ser humano e se seus atributos, como a razão liberdade, o renascimento propiciou o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista. Revelando maior disposição para investigar os problemas do mundo, o individuo moderno aguçou seu espírito de observação sobre a natureza, dedicou mais tempo à pesquisa e as experimentações abriram a mente ao livre exame do mundo.
       Esse conjunto de atitudes contrapunha-se, em grande medida, a mentalidade medieval típica, influenciada pelo pensamento contemplativo e mais submisso as chamadas verdades inquestionáveis da fé. O pensador moderno buscaria não somente conhecer a realidade, descobrir as leis que regem os fenômenos naturais, mas também exercer controle sobre ela. O objetivo era prever para prover, como se diria mais tarde.
      Isso não significou porem, um completo abandono das questões cristas medievais, o que torna claro se observou o fundo religioso que persiste nas obras intelectuais e artísticas desse período. O que ocorreu foi uma renovação no tratamento dessas questões, a partir de uma nova perspectiva humana, de uma “humanização” do divino.

                                               Ameaças á nova mentalidade


A transição para a mentalidade cientifica moderna não foi um processo súbito e sem resistências. Forças ligadas ao passado medieval lutaram duramente contra as transformações que se desenvolviam, punindo, por exemplo, muitos pensadores da época e organizando listas de livros proibidos (o Índex).
Foi nesse contexto que vários pioneiros da ciência moderna sofreram perseguição da inquisição, tribunal instituindo pela igreja Católica com fim de descobrir e julgar os responsáveis pela propagação de heresias, isto é, concepção contraria aos dogmas dos católicos.
A formulação de Copérnico de que é o sol, e não a terra, o centro do universo atingia a concepção medieval crista de que o ser humano é o ser supremo da criação e que, por isso, seu hábitat, a Terra, deveria ter o privilegio de ser o centro em relação aos outros astros. Compreende-se assim o mal-estar causado pela tese copernicana.
Outro aspecto que incomodou as autoridades católicas que a natureza e o universo passaram a ser concebidos a partir de um novo paradigma, baseando tanto na observação direta como na representação matemática. Essa mudança de atitude e seus resultados foram entendidos como uma ameaça aos dogmas da igreja, e poderiam afastar as pessoas de fé cristã.

Conceito de Politica





 
  • CONCEITOS DE POLITICA

        A obra política de Aristóteles é considerada um dos primeiros tratados sistemáticos sobre a arte e a ciência de governar a polis e, portanto, da filosofia política. Foi devido, em grande medida, a essa obra clássica que o termo política se firmou nas línguas ocidentais.
       Para Aristóteles, a política era uma “continuação” da ética, só que aplicada à vida publica. Assim, depois de refletir, em ética a nacomaco, sobre o modo de vida que conduz a felicidade humana, investigou em política as instituições publicas e as formas de governo capazes de propiciar uma maneira melhor de viver em sociedade. O filosofo considerava essa investigação fundamental, pois, para ele, a cidade (a polis) constitui uma criação natural e o ser humano também é, por natureza, um animal social e político.
         O conceito grego de política como esfera de realização do bem comum tornou-se clássico e permanece ate nossos dias, mesmo que seja como um ideal a ser alcançado.
Por sua vez, o conceito de política, conforme assinalou o filosofo político italiano Norberto Bobbio, esta estreitamente ligado ao de poder. Essa ligação é enfatizada na Harold dwight lasswell e Abraham Kaplan em sua obra poder e sociedade, segundo a qual a política é o processo de formação, distribuição e exercício do poder.
       Sendo o poder um tema central da discussão política moderna e contemporânea, os estudos nessa área geralmente iniciam com uma analise do fenômeno do poder.

Forma de Poder e Fenomeno do Poder


  • FORMA DE PODER

      Assim, voltando à definição de poder, se levarmos em conta o meio do qual se serve o individuo para conseguir os efeitos desejados, podemos destacar três formas básicas de poder social, conforme a analise de Norberto Bobbio:
  • Poder econômico é aquele que utiliza a posse de certos bens socialmente necessários para induzir os que não os possuem a adotar determinados comportamentos, por exemplo, realizar determinado trabalho.
  • Poder ideológico é aquele que utiliza a posse de certas idéias, valores, doutrinas para influenciar a conduta alheia, induzindo as pessoas a determinados modos de pensar e agir.
  • Poder político é aquele que utiliza a posse dos meios de coerção social, isto é, o uso da força física considerada legal ou autorizada pelo direito vigente na sociedade.
        O poder econômico preocupa-se em garantir o domínio da riqueza controlando a organização das forças produtivas, por exemplo: o tipo de produção r o alcance de consumo das mercadorias. O poder ideológico preocupa-se em garantir o domínio sobre controlando a organização do consenso social, por exemplo: os meios de comunicação de massa televisão, jornais, rádios, revistas e tantos outros. O poder político preocupa-se em garantir o domínio da força institucional e jurídica controlando os instrumentos de coerção social, por exemplo; forças armadas, órgãos de fiscalização, policia, tribunais.
        Desses três poderes (econômico político e ideológico), qual seria o principal, o mais eficaz? Para Bobbio, é o poder político, cujo meio especifico de atuação consiste na possibilidade de utilizar a força física legalizada para condicionar comportamentos.
      Bobbio desenvolve o argumento de que o poder econômico é fundamental para que o mais rico subordine o mais pobre, assim como o poder ideológico é necessário para conquistar a adesão da maioria das pessoas aos valores do grupo dominante. No entanto, só o uso do poder político, da força física, serve, em casos extremos, para impedir a insubordinação ou desobediência dos subordinados. 
       E nas relações entre dois ou mais grupos poderosos, em termos econômicos ou ideológicos, o instrumento decisivo na imposição da vontade é a guerra, que consiste no recurso extremo do poder político.
  • FENOMENO DO PODER

O que é poder? A palavra poder vem do latim potere, posse, ”poder, ser capaz de”. Refere-se fundamentalmente a faculdade, capacidade, força ou recurso para produzir certos efeitos. Assim, dizemos: o poder da palavra, o poder do remédio, o poder da política, o poder da imprensa, o poder do presidente.
        Talvez com base no sentido etimológico da palavra, o filosofo inglês Bertrand Russell definiu o poder como a capacidade de fazer que os demais realizem aquilo que queremos. Assim, o individuo que detém essa capacidade ou meios tem a faculdade de exercer determinada influencia ou domínio sobre o outro e, por seu intermédio, alcançar os efeitos que desejam.
O fenômeno do poder costuma ser dividido em duas categorias: o poder do ser humano sobre a natureza e o poder do ser humano sobre outros seres humanos. Frequentemente, essas duas categorias de poder estão juntas e se complementam.
        A filosofia política investiga o poder do ser humano sobre outros seres humanos, isto é, o poder social, embora também se interesse pelo poder sobre a natureza, uma vez que essa categoria de domínio igualmente se transforma em instrumento de poder social.


Origem do Estado, Função do Estado


  •                  ORIGEM DO ESTADO


As circunstancias especificas que deram origem a formação do Estado nas diversas sociedades humanas é um tema de difícil verificação, embora tenha despertado muita especulação ao longo da historia da filosofia política.
Para a maioria dos autores, o estado nem sempre existiu. Sabe-se que diversas sociedades, do passado e do presente, organizaram-se sem essa instituição. Nelas, as funções políticas não estavam claramente definidas e formalizadas em uma determinada instancia de poder.
No entanto, em dado momento da historia da maioria das sociedades, com o aprofundamento da divisão social do trabalho, certas funções político-administrativas e militares acabaram sendo assumidas por um grupo especifico de pessoas. Esse grupo passou a deter o poder de impor normas à vida coletiva. Assim teria surgido o governo, por meio do qual foi se desenvolvido o Estado.
  • FUNÇAO DO ESTADO


Não existe consenso sobre essa questão, embora muitas respostas já tenham sido dadas. Mas podemos destacar duas, que representam pensamentos opostos: uma é fornecida pela corrente liberal, e a outra, pela corrente marxista.
  • Resposta liberal

Acorrente liberal centra sua analise em qual deve ser a função do Estado. Assim, de acordo com o liberalismo, o Estado deve agir como mediador dos conflitos entre os diversos grupos sociais, enfrentamentos inevitáveis aos indivíduos.
O Estado deve promover a conciliação dos grupos sociais, amortecendo os choques dos setores divergentes para evitar a desagregação da sociedade. Sua função é, portanto, a de alcançar a harmonia entre os grupos rivais, preservando o interesse do bem comum. Entre os pensadores liberais clássicos destacam-se os iluministas John Locke e Jean Jacques Rousseau, cujas concepções políticas.
  • Resposta marxista

A corrente marxista centra sua analise em qual tem sido a função do Estado. Por isso afirma que o Estado não é um simples mediador de grupos rivais, isto é, daqueles que protagonizam a luta de classe, conforme a terminologia marxista. É uma instituição que interfere nessa luta de modo parcial, quase sempre tomando partido das classes sócias dominantes. Portanto, sua função é garantir o domínio de classe.
Isso ocorre por sua origem. Nascido dos conflitos de classe, o Estado tornou-se a instituição controlada pela classe mais poderosa, e classe dominante. Os fundamentos dessa corrente são Karl Marx e Friedrich Engels, cujas concepções políticas.