terça-feira, 20 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Confira dicas de filosofia para o vestibular 2013 da Unimontes
Confira dicas de filosofia para o vestibular 2013 da Unimontes
A prova de filosofia costuma cobrar os nomes de filósofos, obras e a
corrente de pensamento deles, conforme orienta o mestre na
área, Admilson Eustáquio Prates. Os candidatos também devem
ficar atentos às influências que os filósofos receberam ao longo
de sua formação, ou seja, de quem eles foram discípulos e quais
obras demarcaram suas perspectivas filosóficas.
"O
aluno ainda deve concentrar atenção na mitologia grega, saber nomes
e funções de cada deus grego, além de ficar atento às notícias
do cotidiano e ter um conhecimento geral de mundo considerável",
explica.
Os
aspirantes a universitários também devem conhecer os conceitos de
mito, ciência, filosofia, ética, liberdade, arte, estética e
política. E, além disso, demarcar os períodos ou escolas
filosóficas com os seus respectivos pensadores clássicos, bem como
seus pensamentos e obras.
De
acordo com o especialista, com 13 anos de carreira, Sócrates, por
exemplo, desenvolvia sua filosofia mediante diálogos investigativos.
Estes, por sua vez, podem ser divididos em dois momentos básicos: a
ironia e a maiêutica. "A ironia socrática tinha um caráter
purificador porque levava os discípulos a confessarem suas próprias
contradições e ignorância, nas quais antes só julgavam possuir
certezas e clarividências", esclarece.
Na
segunda fase do diálogo, o objetivo era ajudar seus discípulos a
conceberem suas próprias idéias. Assim, transportava para o campo
da filosofia o exemplo de sua mãe, Fenareta, que, sendo parteira,
ajudava a trazer crianças ao mundo. "Por isso, essa fase do
diálogo socrático, destinada à concepção de idéias, era chamada
de maiêutica, termo grego que significa 'arte de trazer a luz'."
Depois
de tantos conceitos é hora de descançar a mente e o corpo, para
aproveitar bem as horas de prova no próximo domingo. Tudo isso,
unido ao conhecimento adquirido durante o ano e bem revisado, vai
garantir uma boa prova.
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A Ética na Filosofia
A
ÉTICA NA FILOSOFIA
Ética
na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir
dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética
na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir
de um determinado jeito diferencia também o que significa o bom e o
mau, e o mal e o bem.
A
ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos
interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que
maneira elas convivem em harmonia com as dema A ética diferencia-se
de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas,
costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas.
Para
a filosofia clássica, a ética estudava a maneira de buscar a
harmonia entre todos os indivíduos, uma forma de conviver e viver
com outras pessoas, de modo que cada um buscasse seus interesses e
todos ficassem satisfeitos.
Diversos
filósofos como Sócrates, Aristóteles, Epicuro e outros, procuraram
estudar a ética como uma área da filosofia que estudava as normas
da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que os faz escolher entre
o bem e o mal.
ÉTICA
E MORAL
Na
filosofia, ética e moral possuem diferentes significados. A ética
está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que
orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são
os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada
sociedade.
Ética
é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do
comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma
racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão
sobre a moral. Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e
usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada
indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o
que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No
sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito
semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão
guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e
virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar
diante a sociedade.
ÉTICA
PROFISSIONAL
Ética
profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência
do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ser ético
é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não
prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos
pela sociedade em que se vive.
Ter
ética profissional é o indivíduo cumprir com todas as atividades
de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela
sociedade e pelo seu grupo de trabalho.
ÉTICA PROFISSIONAL – CÓDIGO DE ÉTICA PROFFISONAL
Código
de ética profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser
seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho.
O
código de ética profissional é elaborado pelos Conselhos, que
representam e fiscalizam o exercício da profissão
O
código de ética médica em seu texto descreve: O presente código
contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no
exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que
ocupem.
A
fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código
é atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de ética,
das autoridades de saúde e dos médicos em geral.
O
mundo imobiliário lida com mercadorias intangíveis, como a ética,
o bom senso, a criatividade, o profissionalismo, o conhecimento do
produto, etc. Desta forma, um agente imobiliário inteligente,
profissional e ético atua com justiça e decência, sabendo que o
âmago da sua profissão não é lidar com imóveis e sim construir
relações saudáveis e tornar sonhos em realidade.
Muitos
agentes imobiliários forçam uma venda ou um imóvel, sendo que
muitas vezes escondem detalhes que sabem que irão prejudicar o
cliente no futuro. Trabalhar de forma ética é pensar no bem comum e
deixar o individualismo para trás. O profissional deve procurar a
satisfação mútua das partes.
O
empresário Fábio Azevedo afirma que: "Para vender com ética,
primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se
você ficar satisfeito, estará no caminho."
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Filosofia moderna, Renascimento
O movimento cultural
eu contribuiu para essas transformações é conhecido como
renascimento no século XV-XVI. Tendo por berço a península
Ibérica, criaria as bases conceituais e de valores que permitiriam o
impulso da razão e da ciência no século XVII.
Inspirado mo
humanismo-movimento de intelectuais que defendiam o estado da cultura
greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do ser humano e
se seus atributos, como a razão liberdade, o renascimento propiciou
o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista. Revelando maior
disposição para investigar os problemas do mundo, o individuo
moderno aguçou seu espírito de observação sobre a natureza,
dedicou mais tempo à pesquisa e as experimentações abriram a mente
ao livre exame do mundo.
Esse conjunto de
atitudes contrapunha-se, em grande medida, a mentalidade medieval
típica, influenciada pelo pensamento contemplativo e mais submisso
as chamadas verdades inquestionáveis da fé. O pensador moderno
buscaria não somente conhecer a realidade, descobrir as leis que
regem os fenômenos naturais, mas também exercer controle sobre ela.
O objetivo era prever para prover, como se diria mais tarde.
Isso não
significou porem, um completo abandono das questões cristas
medievais, o que torna claro se observou o fundo religioso que
persiste nas obras intelectuais e artísticas desse período. O que
ocorreu foi uma renovação no tratamento dessas questões, a partir
de uma nova perspectiva humana, de uma “humanização” do divino.
Ameaças á nova mentalidade
A transição para a
mentalidade cientifica moderna não foi um processo súbito e sem
resistências. Forças ligadas ao passado medieval lutaram duramente
contra as transformações que se desenvolviam, punindo, por exemplo,
muitos pensadores da época e organizando listas de livros proibidos
(o Índex).
Foi nesse contexto
que vários pioneiros da ciência moderna sofreram perseguição da
inquisição, tribunal instituindo pela igreja Católica com fim de
descobrir e julgar os responsáveis pela propagação de heresias,
isto é, concepção contraria aos dogmas dos católicos.
A formulação de
Copérnico de que é o sol, e não a terra, o centro do universo
atingia a concepção medieval crista de que o ser humano é o ser
supremo da criação e que, por isso, seu hábitat, a Terra, deveria
ter o privilegio de ser o centro em relação aos outros astros.
Compreende-se assim o mal-estar causado pela tese copernicana.
Outro aspecto que
incomodou as autoridades católicas que a natureza e o universo
passaram a ser concebidos a partir de um novo paradigma, baseando
tanto na observação direta como na representação matemática.
Essa mudança de atitude e seus resultados foram entendidos como uma
ameaça aos dogmas da igreja, e poderiam afastar as pessoas de fé
cristã.
Conceito de Politica
CONCEITOS DE POLITICA
A
obra política de Aristóteles é considerada um dos primeiros
tratados sistemáticos sobre a arte e a ciência de governar a polis
e, portanto, da filosofia política. Foi devido, em grande medida, a
essa obra clássica que o termo política
se firmou nas línguas ocidentais.
Para
Aristóteles, a política era uma “continuação” da ética, só
que aplicada à vida
publica.
Assim, depois de refletir, em ética a nacomaco, sobre o modo de vida
que conduz a felicidade humana, investigou em política as
instituições
publicas
e as formas
de governo
capazes de propiciar uma maneira melhor de viver em sociedade. O
filosofo considerava essa investigação fundamental, pois, para ele,
a cidade (a polis) constitui uma criação natural e o ser humano
também é, por natureza, um animal
social e político.
O
conceito grego de política como esfera de realização do bem comum
tornou-se clássico e permanece ate nossos dias, mesmo que seja como
um ideal a ser alcançado.
Por
sua vez, o conceito de política, conforme assinalou o filosofo
político italiano Norberto Bobbio, esta estreitamente ligado ao de
poder. Essa ligação é enfatizada na Harold dwight lasswell e
Abraham Kaplan em sua obra poder e sociedade, segundo a qual a
política é o processo de formação, distribuição e exercício do
poder.
Sendo
o poder um tema central da discussão política moderna e
contemporânea, os estudos nessa área geralmente iniciam com uma
analise do fenômeno do poder.
Forma de Poder e Fenomeno do Poder
FORMA DE PODER
Assim,
voltando à definição de poder, se levarmos em conta o meio do qual
se serve o individuo para conseguir os efeitos desejados, podemos
destacar três formas básicas de poder social, conforme a analise
de Norberto Bobbio:
- Poder econômico é aquele que utiliza a posse de certos bens socialmente necessários para induzir os que não os possuem a adotar determinados comportamentos, por exemplo, realizar determinado trabalho.
- Poder ideológico é aquele que utiliza a posse de certas idéias, valores, doutrinas para influenciar a conduta alheia, induzindo as pessoas a determinados modos de pensar e agir.
- Poder político é aquele que utiliza a posse dos meios de coerção social, isto é, o uso da força física considerada legal ou autorizada pelo direito vigente na sociedade.
O poder
econômico preocupa-se em garantir o domínio da riqueza controlando
a organização das forças produtivas, por exemplo: o tipo de
produção r o alcance de consumo das mercadorias. O poder ideológico
preocupa-se em garantir o domínio sobre controlando a organização
do consenso social, por exemplo: os meios de comunicação de massa
televisão, jornais, rádios, revistas e tantos outros. O poder
político preocupa-se em garantir o domínio da força institucional
e jurídica controlando os instrumentos de coerção social, por
exemplo; forças armadas, órgãos de fiscalização, policia,
tribunais.
Desses três
poderes (econômico político e ideológico), qual seria o principal,
o mais eficaz? Para Bobbio, é o poder político, cujo meio
especifico de atuação consiste na possibilidade de utilizar a força
física legalizada para condicionar comportamentos.
Bobbio
desenvolve o argumento de que o poder econômico é fundamental para
que o mais rico subordine o mais pobre, assim como o poder ideológico
é necessário para conquistar a adesão da maioria das pessoas aos
valores do grupo dominante. No entanto, só o uso do poder político,
da força física, serve, em casos extremos, para impedir a
insubordinação ou desobediência dos subordinados.
E nas relações
entre dois ou mais grupos poderosos, em termos econômicos ou
ideológicos, o instrumento decisivo na imposição da vontade é a
guerra, que consiste no recurso extremo do poder político.
FENOMENO DO PODER
O que é poder? A
palavra poder vem do latim potere, posse, ”poder, ser capaz de”.
Refere-se fundamentalmente a faculdade, capacidade, força ou recurso
para produzir certos efeitos. Assim, dizemos: o poder da palavra, o
poder do remédio, o poder da política, o poder da imprensa, o poder
do presidente.
Talvez
com base no sentido etimológico da palavra, o filosofo inglês
Bertrand Russell definiu o poder como a capacidade de fazer que os
demais realizem aquilo que queremos. Assim, o individuo que detém
essa capacidade ou meios tem a faculdade de exercer determinada
influencia ou domínio sobre o outro e, por seu intermédio, alcançar
os efeitos que desejam.
O fenômeno do
poder costuma ser dividido em duas categorias: o poder do ser humano
sobre a natureza e o poder do ser humano sobre outros seres humanos.
Frequentemente, essas duas categorias de poder estão juntas e se
complementam.
A filosofia política investiga o poder do ser humano sobre outros
seres humanos, isto é, o poder social, embora também se interesse
pelo poder sobre a natureza, uma vez que essa categoria de domínio
igualmente se transforma em instrumento de poder social.
Origem do Estado, Função do Estado
ORIGEM DO ESTADO
As
circunstancias especificas que deram origem a formação do Estado
nas diversas sociedades humanas é um tema de difícil verificação,
embora tenha despertado muita especulação ao longo da historia da
filosofia política.
Para
a maioria dos autores, o estado nem sempre existiu. Sabe-se que
diversas sociedades, do passado e do presente, organizaram-se sem
essa instituição. Nelas, as funções políticas não estavam
claramente definidas e formalizadas em uma determinada instancia de
poder.
No
entanto, em dado momento da historia da maioria das sociedades, com o
aprofundamento da divisão social do trabalho, certas funções
político-administrativas e militares acabaram sendo assumidas por um
grupo especifico de pessoas. Esse grupo passou a deter o poder de
impor normas à vida coletiva. Assim teria surgido o governo, por
meio do qual foi se desenvolvido o Estado.
FUNÇAO DO ESTADO
Não
existe consenso sobre essa questão, embora muitas respostas já
tenham sido dadas. Mas podemos destacar duas, que representam
pensamentos opostos: uma é fornecida pela corrente liberal, e a
outra, pela corrente marxista.
Resposta liberal
Acorrente
liberal centra sua analise em qual deve ser a função do Estado.
Assim, de acordo com o liberalismo, o Estado deve agir como mediador
dos conflitos entre os diversos grupos sociais, enfrentamentos
inevitáveis aos indivíduos.
O
Estado deve promover a conciliação dos grupos sociais, amortecendo
os choques dos setores divergentes para evitar a desagregação da
sociedade. Sua função é, portanto, a de alcançar a harmonia entre
os grupos rivais, preservando o interesse do bem comum. Entre os
pensadores liberais clássicos destacam-se os iluministas John Locke
e Jean Jacques Rousseau, cujas concepções políticas.
Resposta marxista
A
corrente marxista centra sua analise em qual tem sido a função do
Estado. Por isso afirma que o Estado não é um simples mediador de
grupos rivais, isto é, daqueles que protagonizam a luta de classe,
conforme a terminologia marxista. É uma instituição que interfere
nessa luta de modo parcial, quase sempre tomando partido das classes
sócias dominantes. Portanto, sua função é garantir o domínio de
classe.
Isso
ocorre por sua origem. Nascido dos conflitos de classe, o Estado
tornou-se a instituição controlada pela classe mais poderosa, e
classe dominante. Os fundamentos dessa corrente são Karl Marx e
Friedrich Engels, cujas concepções políticas.
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