sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Filosofia moderna, Renascimento


  • Filosofia Moderna

    FILOSOFIA MODERNA

  • RENASCIMENTO


       O movimento cultural eu contribuiu para essas transformações é conhecido como renascimento no século XV-XVI. Tendo por berço a península Ibérica, criaria as bases conceituais e de valores que permitiriam o impulso da razão e da ciência no século XVII.
    Inspirado mo humanismo-movimento de intelectuais que defendiam o estado da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do ser humano e se seus atributos, como a razão liberdade, o renascimento propiciou o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista. Revelando maior disposição para investigar os problemas do mundo, o individuo moderno aguçou seu espírito de observação sobre a natureza, dedicou mais tempo à pesquisa e as experimentações abriram a mente ao livre exame do mundo.
       Esse conjunto de atitudes contrapunha-se, em grande medida, a mentalidade medieval típica, influenciada pelo pensamento contemplativo e mais submisso as chamadas verdades inquestionáveis da fé. O pensador moderno buscaria não somente conhecer a realidade, descobrir as leis que regem os fenômenos naturais, mas também exercer controle sobre ela. O objetivo era prever para prover, como se diria mais tarde.
      Isso não significou porem, um completo abandono das questões cristas medievais, o que torna claro se observou o fundo religioso que persiste nas obras intelectuais e artísticas desse período. O que ocorreu foi uma renovação no tratamento dessas questões, a partir de uma nova perspectiva humana, de uma “humanização” do divino.

                                               Ameaças á nova mentalidade


A transição para a mentalidade cientifica moderna não foi um processo súbito e sem resistências. Forças ligadas ao passado medieval lutaram duramente contra as transformações que se desenvolviam, punindo, por exemplo, muitos pensadores da época e organizando listas de livros proibidos (o Índex).
Foi nesse contexto que vários pioneiros da ciência moderna sofreram perseguição da inquisição, tribunal instituindo pela igreja Católica com fim de descobrir e julgar os responsáveis pela propagação de heresias, isto é, concepção contraria aos dogmas dos católicos.
A formulação de Copérnico de que é o sol, e não a terra, o centro do universo atingia a concepção medieval crista de que o ser humano é o ser supremo da criação e que, por isso, seu hábitat, a Terra, deveria ter o privilegio de ser o centro em relação aos outros astros. Compreende-se assim o mal-estar causado pela tese copernicana.
Outro aspecto que incomodou as autoridades católicas que a natureza e o universo passaram a ser concebidos a partir de um novo paradigma, baseando tanto na observação direta como na representação matemática. Essa mudança de atitude e seus resultados foram entendidos como uma ameaça aos dogmas da igreja, e poderiam afastar as pessoas de fé cristã.

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