sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que é Filosofia, Socrates, Platao, Aristoteles


Paradigmas Filosoficos


Aula de Filosofia



Aula de filosofia Politica


O que é esclarecimento?

Immanuel Kant

          O que é esclarecimento?

         O filosofo alemão Immanuel Kant define a palavra esclarecimento como a saída do homem da sua menoridade. Segundo este pensador, o homem é responsável pela sua saída da menoridade. Kant definiu a menoridade como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento.
         Segundo Kant, os motivos para o homem permanece na menoridade se devem ao fato de ele não ousar pensar. A covardia e a preguiça são as causas que levam os homens a permanecerem na menoridade. É comodo que existam livros, tutores, médicos, advogados etc. que pensem por eles e que tomem decisões no lugar deles. É mais fácil. Não é preciso um esforço, pois existem outros que podem fazer isso por mim. Eles são incapazes de fazer uso das próprias pernas, pensam que é perigoso fazer uso do seu entendimento. são incapazes de tomar suas próprias decisões e fazer suas próprias escolhas.
          Kant afirma que é difícil para o homem sozinho livrar-se dessa menoridade, pois ela se apossou dele como uma segunda natureza. Aquile que tentar sozinho terá inúmeros impedimentos, pois os seus tutores sempre tetaram impedir que ele experimente tal liberdade. Para Kant, são poucos aqueles que conseguem pelo exercício do próprio espirito libertar-se da menoridade.

terça-feira, 21 de maio de 2013

A filosofia e o Belo Artistico


                             A filosofia e o Belo Artístico
      
      Certamente você já ouviu dizer que gosto não se discute. Isso, no entanto, é muito discutível... Todos os dias discutimos sobre questões nas quais nossas preferencias tem um papel importante. Uma parte da filosofia reflete sobre a beleza e sobre os juízos de gosto. Ela se chama estética.
      Não há um critério universalmente valido para julgar o que é a beleza. Uma afirmação como 2+2 são 4 é valida por si mesma. Uma afirmação como A terra gira ao redor do Sol independe do nosso gosto. Mas e quando digo gosto de cinema, mas não de teatro? E quando digo machado de Assis me agrada mais que José de Alencar? Essas afirmações não são falsas, mas sua validade não é universal. Ate pretenderíamos que o nosso gosto fosse universal (todos deveriam gostar disso). No entanto, ele permanece subjetivo (pois nem todos vão gostar das mesmas coisas).
     A arte traz a marca do caráter não universalizável do gosto. É por isso que cada obra de arte é insubstituível. Ninguém canta Asa Branca como Luís Gonzaga. Sem Renato Russo nunca teríamos as musicas Há Tempos, Índios ou Faroeste Caboclo.

A atitude investigativa resulta da curiosidade humana

Atitude investigativa

     
   A atitude investigativa resulta da curiosidade humana.


          Como os cientistas sabem tantas coisas sobre o mundo e o universo? Investigação. Esta é a palavra-chave no mundo da ciência. A atitude investigativa resulta da curiosidade humana. Na busca por explicações sobre tudo que o rodeia, os homens fazem ciência. As explicações cientistas resultam principalmente das evidencias. Mas a ciência não se limita apena são que aparece como evidente aos olhos, ou seja, ela não confia na aparência. O cientista deve também raciocinar sobre as evidencias para chegar a conhecimentos que não são conhecidos a primeira vista.
     Ele deve fazer provas, comparar e comprovar as evidencia. É isso que significa ir além da aparência. Esse ir além da aparência recebe o nome de objetividade. Para a ciência o conhecimento verdadeiro coincide com a objetividade. A ciência formula conhecimentos raciocinados, calculado e aprovando-os, através da experiência. Pelo raciocínio e pela experiência ela conhece o que nunca muda em seus objetivos; conhece as características desses seus objetos que não se alteram. Como a ciência possui mais de um objeto, fala-se muitas vezes de ciências. Cada uma delas recebe um nome de acordo com o objeto que estuda.
     O objetivo da filosofia é o próprio conhecimento. Ela pergunta pelos princípios que fazem parte do pensamento humano e que possibilitam que o homem conheça. Ela indaga sobre o que é o conhecimento e sobre o que se pode conhecer. Ela pergunta como e para que se conhece. Usando o pensamento, ela busca encontrar as coisas e 0 sentido do que existe.
      A Filosofia procura pensar também sobre o agir humano. Ela pretende pensar os princípios que orientam e justificam as ações do humano. Um dos sentidos do conhecimento filosófico consiste na contemplação destes princípios do pensar e do agir humanos. Para que conhecer? Qual o sentido do conhecimento? O que justifica o conhecimento? Estas são questões filosóficas. Pra todas essas perguntas a filosofia exige respostas obvia e concretas, pra prova e comprovar os seus objetivos e raciocinar as tais duvidas que o rodeiam.
                                          A politica na filosofia
                              “Nas origens, direta; hoje, representativa.”
       A palavra politica deriva de polis, a formula de organização social dos gregos antigos. O exemplo mais famoso é o da cidade de Atenas. La se inventou a palavra democracia, o governo do povo. Se todos os cidadãos são iguais, todos devem compartilhar as responsabilidades politicas.
      A democracia ateniense tinha hábitos estranhos para nos. A maioria dos cargos públicos, por exemplo, era ocupada mediante sorteio. O sorteio evitaria a formação de facções com interesses particulares. O conjunto dos cidadãos, em assembleia, decidia diretamente os rumos da cidade.
Hoje, não é assim. Se os cidadãos atenienses eram diretamente o Estado ateniense, atualmente somos apenas indiretamente. O Estado não é mais governado por todos. Para conservar-se, ele necessita separar-se do conjunto da multidão. Uma parte da sociedade é designada para exercer funções como se todos estivessem presentes. Assim, o exercício da politica é, essencialmente, representativo.
      NICOLAU MAQQUIAVEL- foi um dos primeiros a perceber essa mutação: “Um príncipe é frequentemente forçado, (para manter o governo), a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião”.
     THOMAS ABBES- também constatou essa diferença: “institui-se um Estado quando uma multidão concorda que um homem ou assembleia de homens (represente) todos”. Foi durante a antiguidade que se inventou democracia, o governo de todos. No governo do povo, em Atenas, os cidadãos se pronunciavam sobre os destinos da cidade reunidos em assembleia. Nos dias de hoje, o Estado não é governado por todos. Diante (mão) o príncipe deve preocupar-se com a escolha do seu governo e quanto a representação politica.

Mario Sergio Cortella-Programa do Jõ.



              Mario Sergio Cortella-Jõ

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sexualidade de corpo e alma


Sexualidade de corpo e alma
A sexualidade humana não é puramente animal...Tem a ver Com valores!
      
     A filosofia sempre teve algo a dizer sobre a sexualidade humana. O que ela disse sobre isso variou muito, quase as próprias praticas sexuais ao longo da historia. Mas uma questão parece permanecer invariável: quase sempre o sexo foi pensando com base numa relação entre alma e corpo. Isso tem razão: a distinção entre a sexualidade propriamente humano, que teria a ver com valores, e a sexualidade puramente animal. Ora, quando desejamos sexualmente alguém, isso acontece com base numa certa formação do nosso desejo, da nossa sensualidade. Desejamos a partir de noções e expectativas sobre beleza, força, coragem, inteligência.
     A filosofia sempre teve algo a dizer sobre a sexualidade humana. O que ela disse sobre isso variou muito, quase as próprias praticas sexuais ao longo da historia. Mas uma questão parece permanecer invariável: quase sempre o sexo foi pensando com base numa relação entre alma e corpo. Isso tem razão: a distinção entre a sexualidade propriamente humano, que teria a ver com valores, e a sexualidade puramente animal. Ora, quando desejamos sexualmente alguém, isso acontece com base numa certa formação do nosso desejo, da nossa sensualidade. Desejamos a partir de noções e expectativas sobre beleza, força, coragem, inteligência.
    A relação entre alma e corpo foi quase sempre pensada assim: o desejo animal, que estaria do lado do corpo, e o desejo propriamente humano ou os valores, que estaria do lado da alma. Dai resulta certa desvalorização do que é propriamente sexual, já que a alma ganha mais importância que o corpo. Esta distinção entre alma e corpo terminou por constituir, para a sexualidade humana, uma separação entre amor e sexo.Tal separação entre alma e corpo, entre amor e sexo, não se distingue da divisão histórica entre os gêneros, entre o masculino e o feminino.
OPINIÃO- Isso tem um sentido, a distinção da sexualidade humana, que tem a ver com princípios, de uma sexualidade simplesmente animal.
    Quando desejamos sexualmente alguém, isso acontece com fundamentos numa certa formação do nosso desejo, da nossa sensibilidade. Desejamos a partir de certas noções e perspectiva sobre beleza, força, coragem e inteligência.
   Com base em tudo isso pode concluir que a sexualidade humana é mais prazer entre o homem e a mulher, o ato sexual é devidamente um ato de amor, pois o ato sexual que faz parte do sexo animal já faz parte de desejo “vontade ou diversão”.
             
                         Questionamentos
 
( ) A sexualidade humana esta articulada a relação entre alma e corpo?
( ) O que é propriamente sexual se desvaloriza quando separamos corpo e alma?
( ) O desejo propriamente humano é aquele que se afirma a partir do senso de valores?
( ) O amor esta para o corpo, assim como o sexo esta para a alma?
( ) O desejo é formado pela nossa sensibilidade e por nossos conceitos?


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Amor platõnico, amor idealizado



            
           Amor platônico, amor idealizado

     "Ainda agirmos como se os afetos e o corpo não tivessem 
                      nada a ver um com o outro"
     "Você já ouviu a expressão “amor platônico”?
     No livro “O Banquete”, Platão escreveu sobre os vários graus do desejo humano, do mais sensual ao mais espiritual. Ele descrevia formas diferentes do desejo amoroso. Afirmava que o mais verdadeiro era o desejo da alma e não do corpo. Para ele, a alma era parte do homem voltada ao eterno, enquanto tudo o que se refere ao corpo, era finito. Assim, o verdadeiro é o eterno, o que morre o finito, é menos importante.
     Por vezes, essas afirmações de Platão são interpretadas como desvalorização do corpo diante da alma. Elas são também, associadas a certas ideias cristãs, por exemplo, a ideia de que a vida verdadeira é a do espirito e não do corpo. Quando assim tomadas, elas apresentam-se como negação da sexualidade e enquanto uma dimensão fundamental do homem.
     Ainda hoje essa oposição permanece sendo importante em nossa cultura. Separamos alma e corpo, sexo e amor. Parece que amigos como se os afetos e o corpo não tivessem nada a ver um com o outro. Ou então “que só tem sentido fazer sexo como forma de um ‘amor idealizado”, único e eterno. Será que a separação ou a junção idealizada entre o corpo e alma são os únicos modos de pensar e viver a sexualidade humana?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Filosofia? O que significa?

Filosofia? O que significa?
        Você, como já ouviu a expressão filosofia de vida. Ela se refere à filosofia como visão de mundo ou como sabedoria de vida. Mas para explicar o que é filosofia, tal definição é limitada. “Filosofia “é uma palavra de origem grega, formada por duas outras palavras: filos, que significa” amigo”, e Sophia, que significa sabedoria. Filosofia, portanto seria a amizade, ou amor, pela sabedoria.
        Mas que tipo de sabedoria é essa que a filosofia busca? Não é a sabedoria cotidiana, nem do mito, nem da religião, tampouco da arte. Ela é um tipo de conhecimento sobre o mundo que difere também das ciências da natureza, como a Química, a Física e a Biologia. A filosofia é diferente das outras formas de saber. Ela dialoga com essas formas de saber e buscar, até mesmo, pensar sobre o sentido e a razão desses saberes.
     A filosofia se interessa por questionar o porquê das coisas. Ela busca o fundamento e o sentido do que existe, por meio de um esforço racional; por meio do pensamento, da reflexão. A filosofia é um exercício racional de constante busca pelo saber. Justamente por isso ela pode ser pensada como a atitude humana de amor á sabedoria, que tem como fim o próprio interesse humano em saber as coisas.
   “A verdadeira resposta pra essa pergunta, entretanto argumentos e respostas seriam, “a filosofia é um exercício racional de constante busca pelo sabe”? Isso define claramente o que é de fato a filosofia”. A filosofia ocidental surgiu na Grécia entre os séculos VII e VI a.C. isso com a visão de mundo, CURIOSIDADE. Tradição: concepções, crenças e valores transmitidos de geração a geração, o que aparecem para nos como verdades. “Na verdade a filosofia é amante da verdade