Atitude investigativa |
A atitude
investigativa resulta da curiosidade humana.
Como
os cientistas sabem tantas coisas sobre o mundo e o universo?
Investigação. Esta é a palavra-chave no mundo da ciência. A
atitude investigativa resulta da curiosidade humana. Na busca por
explicações sobre tudo que o rodeia, os homens fazem ciência. As
explicações cientistas resultam principalmente das evidencias. Mas
a ciência não se limita apena são que aparece como evidente aos
olhos, ou seja, ela não confia na aparência. O cientista deve
também raciocinar sobre as evidencias para chegar a conhecimentos
que não são conhecidos a primeira vista.
Ele
deve fazer provas, comparar e comprovar as evidencia. É isso que
significa ir além da aparência. Esse ir além da aparência recebe
o nome de objetividade. Para a ciência o conhecimento verdadeiro
coincide com a objetividade. A ciência formula conhecimentos
raciocinados, calculado e aprovando-os, através da experiência.
Pelo raciocínio e pela experiência ela conhece o que nunca muda em
seus objetivos; conhece as características desses seus objetos que
não se alteram. Como a ciência possui mais de um objeto, fala-se
muitas vezes de ciências. Cada uma delas recebe um nome de acordo
com o objeto que estuda.
O
objetivo da filosofia é o próprio conhecimento. Ela pergunta pelos
princípios que fazem parte do pensamento humano e que possibilitam
que o homem conheça. Ela indaga sobre o que é o conhecimento e
sobre o que se pode conhecer. Ela pergunta como e para que se
conhece. Usando o pensamento, ela busca encontrar as coisas e 0
sentido do que existe.
A
Filosofia procura pensar também sobre o agir humano. Ela pretende
pensar os princípios que orientam e justificam as ações do humano.
Um dos sentidos do conhecimento filosófico consiste na contemplação
destes princípios do pensar e do agir humanos. Para que conhecer?
Qual o sentido do conhecimento? O que justifica o conhecimento? Estas
são questões filosóficas. Pra todas essas perguntas a filosofia
exige respostas obvia e concretas, pra prova e comprovar os seus
objetivos e raciocinar as tais duvidas que o rodeiam.
A
politica na filosofia
“Nas
origens, direta; hoje, representativa.”
A
palavra politica deriva de polis, a formula de organização social
dos gregos antigos. O exemplo mais famoso é o da cidade de Atenas.
La se inventou a palavra democracia, o governo do povo. Se todos os
cidadãos são iguais, todos devem compartilhar as responsabilidades
politicas.
A
democracia ateniense tinha hábitos estranhos para nos. A maioria dos
cargos públicos, por exemplo, era ocupada mediante sorteio. O
sorteio evitaria a formação de facções com interesses
particulares. O conjunto dos cidadãos, em assembleia, decidia
diretamente os rumos da cidade.
Hoje,
não é assim. Se os cidadãos atenienses eram diretamente o Estado
ateniense, atualmente somos apenas indiretamente. O Estado não é
mais governado por todos. Para conservar-se, ele necessita separar-se
do conjunto da multidão. Uma parte da sociedade é designada para
exercer funções como se todos estivessem presentes. Assim, o
exercício da politica é, essencialmente, representativo.
NICOLAU
MAQQUIAVEL-
foi
um dos primeiros a perceber essa mutação: “Um príncipe é
frequentemente forçado, (para manter o governo), a agir contra a
caridade, a fé, a humanidade, a religião”.
THOMAS ABBES-
também
constatou essa diferença: “institui-se um Estado quando uma
multidão concorda que um homem ou assembleia de homens (represente)
todos”. Foi durante a antiguidade que se inventou democracia, o
governo de todos. No governo do povo, em Atenas, os cidadãos se
pronunciavam sobre os destinos da cidade reunidos em assembleia. Nos
dias de hoje, o Estado não é governado por todos. Diante (mão) o
príncipe deve preocupar-se com a escolha do seu governo e quanto a
representação politica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário