terça-feira, 21 de maio de 2013

A atitude investigativa resulta da curiosidade humana

Atitude investigativa

     
   A atitude investigativa resulta da curiosidade humana.


          Como os cientistas sabem tantas coisas sobre o mundo e o universo? Investigação. Esta é a palavra-chave no mundo da ciência. A atitude investigativa resulta da curiosidade humana. Na busca por explicações sobre tudo que o rodeia, os homens fazem ciência. As explicações cientistas resultam principalmente das evidencias. Mas a ciência não se limita apena são que aparece como evidente aos olhos, ou seja, ela não confia na aparência. O cientista deve também raciocinar sobre as evidencias para chegar a conhecimentos que não são conhecidos a primeira vista.
     Ele deve fazer provas, comparar e comprovar as evidencia. É isso que significa ir além da aparência. Esse ir além da aparência recebe o nome de objetividade. Para a ciência o conhecimento verdadeiro coincide com a objetividade. A ciência formula conhecimentos raciocinados, calculado e aprovando-os, através da experiência. Pelo raciocínio e pela experiência ela conhece o que nunca muda em seus objetivos; conhece as características desses seus objetos que não se alteram. Como a ciência possui mais de um objeto, fala-se muitas vezes de ciências. Cada uma delas recebe um nome de acordo com o objeto que estuda.
     O objetivo da filosofia é o próprio conhecimento. Ela pergunta pelos princípios que fazem parte do pensamento humano e que possibilitam que o homem conheça. Ela indaga sobre o que é o conhecimento e sobre o que se pode conhecer. Ela pergunta como e para que se conhece. Usando o pensamento, ela busca encontrar as coisas e 0 sentido do que existe.
      A Filosofia procura pensar também sobre o agir humano. Ela pretende pensar os princípios que orientam e justificam as ações do humano. Um dos sentidos do conhecimento filosófico consiste na contemplação destes princípios do pensar e do agir humanos. Para que conhecer? Qual o sentido do conhecimento? O que justifica o conhecimento? Estas são questões filosóficas. Pra todas essas perguntas a filosofia exige respostas obvia e concretas, pra prova e comprovar os seus objetivos e raciocinar as tais duvidas que o rodeiam.
                                          A politica na filosofia
                              “Nas origens, direta; hoje, representativa.”
       A palavra politica deriva de polis, a formula de organização social dos gregos antigos. O exemplo mais famoso é o da cidade de Atenas. La se inventou a palavra democracia, o governo do povo. Se todos os cidadãos são iguais, todos devem compartilhar as responsabilidades politicas.
      A democracia ateniense tinha hábitos estranhos para nos. A maioria dos cargos públicos, por exemplo, era ocupada mediante sorteio. O sorteio evitaria a formação de facções com interesses particulares. O conjunto dos cidadãos, em assembleia, decidia diretamente os rumos da cidade.
Hoje, não é assim. Se os cidadãos atenienses eram diretamente o Estado ateniense, atualmente somos apenas indiretamente. O Estado não é mais governado por todos. Para conservar-se, ele necessita separar-se do conjunto da multidão. Uma parte da sociedade é designada para exercer funções como se todos estivessem presentes. Assim, o exercício da politica é, essencialmente, representativo.
      NICOLAU MAQQUIAVEL- foi um dos primeiros a perceber essa mutação: “Um príncipe é frequentemente forçado, (para manter o governo), a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião”.
     THOMAS ABBES- também constatou essa diferença: “institui-se um Estado quando uma multidão concorda que um homem ou assembleia de homens (represente) todos”. Foi durante a antiguidade que se inventou democracia, o governo de todos. No governo do povo, em Atenas, os cidadãos se pronunciavam sobre os destinos da cidade reunidos em assembleia. Nos dias de hoje, o Estado não é governado por todos. Diante (mão) o príncipe deve preocupar-se com a escolha do seu governo e quanto a representação politica.

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