A
filosofia e o Belo Artístico
Certamente você já
ouviu dizer que gosto não se discute. Isso, no entanto, é muito
discutível... Todos os dias discutimos sobre questões nas quais
nossas preferencias tem um papel importante. Uma parte da filosofia
reflete sobre a beleza e sobre os juízos de gosto. Ela se chama
estética.
Não há um critério
universalmente valido para julgar o que é a beleza. Uma afirmação
como 2+2 são 4 é valida por si mesma. Uma afirmação como A terra
gira ao redor do Sol independe do nosso gosto. Mas e quando digo
gosto de cinema, mas não de teatro? E quando digo machado de Assis
me agrada mais que José de Alencar? Essas afirmações não são
falsas, mas sua validade não é universal. Ate pretenderíamos que o
nosso gosto fosse universal (todos deveriam gostar disso). No
entanto, ele permanece subjetivo (pois nem todos vão gostar das
mesmas coisas).
A
arte traz a marca do caráter não universalizável do gosto. É por
isso que cada obra de arte é insubstituível. Ninguém canta Asa
Branca como Luís Gonzaga. Sem Renato Russo nunca teríamos as
musicas Há Tempos, Índios ou Faroeste Caboclo.
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