terça-feira, 21 de maio de 2013

A filosofia e o Belo Artistico


                             A filosofia e o Belo Artístico
      
      Certamente você já ouviu dizer que gosto não se discute. Isso, no entanto, é muito discutível... Todos os dias discutimos sobre questões nas quais nossas preferencias tem um papel importante. Uma parte da filosofia reflete sobre a beleza e sobre os juízos de gosto. Ela se chama estética.
      Não há um critério universalmente valido para julgar o que é a beleza. Uma afirmação como 2+2 são 4 é valida por si mesma. Uma afirmação como A terra gira ao redor do Sol independe do nosso gosto. Mas e quando digo gosto de cinema, mas não de teatro? E quando digo machado de Assis me agrada mais que José de Alencar? Essas afirmações não são falsas, mas sua validade não é universal. Ate pretenderíamos que o nosso gosto fosse universal (todos deveriam gostar disso). No entanto, ele permanece subjetivo (pois nem todos vão gostar das mesmas coisas).
     A arte traz a marca do caráter não universalizável do gosto. É por isso que cada obra de arte é insubstituível. Ninguém canta Asa Branca como Luís Gonzaga. Sem Renato Russo nunca teríamos as musicas Há Tempos, Índios ou Faroeste Caboclo.

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