sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Nelson Mandela


 
       Education is the most powerful weapon  you can choose to change the world.

                             Nelson Mandela



A educação é a arma mais poderosa que você pode optar por mudar o mundo.
 
                                     Nelson Mandela

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Entrevista com Mario Sergio Cortella




     A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A frase é de um dos maiores pensadores da pedagogia do Brasil e do mundo, Paulo Freire, falecido em 1997. Com sua saga para levar o ensino e a consciência crítica aos mais necessitados, ele serve de inspiração para uma geração de professores. Um de seus discípulos é o filósofo, autor de livros como a “A Escola e o Conhecimento” e “Não nascemos prontos”, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde é professor titular do Programa de Pós-Graduação em Educação (Currículo), Mario Sergio Cortella, de quem Freire foi orientador no mestrado.
     Assim como Freire, Cortella enxerga na educação muitas saídas para problemas da sociedade. Porém, critica o fato de inúmeras famílias transferirem sua responsabilidade para as instituições escolares. Ele fala ainda da questão escola pública versus particular e como a educação está vinculada à ética, mídia, religião e tecnologia. Leia, a seguir, a entrevista com o filósofo.
     Conhecimento Prático Filosofia – Há muito tempo, a escola deixou de lado sua função primeira de educar para assumir também o papel social. Dentro do contexto filosófico, qual o peso de cada instituição?
Mario Sergio Cortella - Outro dia, um pai de aluno me perguntou: “qual o senhor acha que deve ser o papel da família para colaborar com a educação dos nossos filhos na escola?”. Eu disse a ele, com todo o respeito, que havia um equívoco na formulação da questão, porque não cabe à família colaborar com a escola na educação, mas exatamente o contrário, é a escola que colabora, a família é responsável.
      A escola assumiu muitas tarefas nos últimos 20 anos, especialmente a escola pública, porque ela é parte da rede de proteção social e, por isso, desempenha tarefas do Estado, entre elas a proteção à vida, segurança e liberdade dos indivíduos. Por isso, cabe sim à escola oferecer educação para o trânsito, ecológica, sexual e até alimentar. Mas não cabe ao Estado, via escola pública, substituir a responsabilidade que a família tem, a menos que ela esteja em situação de descuido total. Cabe à instituição promover a autonomia, a solidariedade e a formação crítica, mas a responsabilidade principal continua sendo da família e ela não pode se eximir disso.
      CP Filosofia - Você defende que a escola pública traz mais benefícios aos indivíduos, já que, nas instituições particulares, há uma grande inclinação ao capitalismo e à concorrência. Mas todos nós sabemos que, na escola pública, as crianças ficam abandonadas à própria sorte...
MSC - Depende da escola. Uma parcela das escolas privadas tem um nível mercantil, no sentido puro e simples, outras, não. O foco não deve ser escola pública versus escola particular, mas sim escola boa versus escola ruim. Nós temos escolas públicas de nível bastante elevado e outras, precário. A mesma coisa vale para a escola privada. Porém, existe uma lista imensa das particulares que são facilmente ultrapassadas pelas públicas de nível mediano. Então, não podemos cair nessa armadilha. Vale lembrar que a escola privada no Brasil só representa 13% do total.
        Quando estamos falando em educação escolar no Brasil estamos nos referindo aos 87% da rede pública. Por isso, é necessário que os governantes tenham um compromisso real com a educação, com a realização de avaliações e exames periódicos, de maneira que o País possa dar os passos para a saída da indigência. Apesar de, muitas vezes, o compromisso que vários dizem ter com a educação ser meramente conveniente e eleitoral, nos últimos 15 anos, seja na gestão do Fernando Henrique Cardoso ou do Lula, demos início a esse processo. Fazer isso com eficiência, entretanto, exige parcerias com o mundo da sociedade privada, compromisso dos empresários, além da atenção de pais e mães como cidadãos. O que agrava a situação é a omissão de qualquer tipo.
        CP Filosofia - Por mais que a família e a escola sejam atuantes na formação do indivíduo, não podemos renegar a relevância da mídia como fator de influência na vida das pessoas. E muitas vezes, por sinal, ela orienta de forma errada. Em sua opinião, qual a solução para esse dilema?
MSC - A mídia de natureza privada é majoritária no Brasil, mas, se nos referirmos aos meios de comunicação, ela é uma concessão do Estado. Por isso, cabe a ele, dentro dos níveis da democracia, fazer não a censura, mas exigir que sejam cumpridos os elementos indicados nessa concessão pública. Por outro lado, os meios de comunicação se sustentam à base de publicidade. Isso significa que há um papel forte dos proprietários da mídia para que ela caminhe em direção da ética e da decência e auxilie na elevação das condições de vida e de consciência de uma nação.
        Contudo, é necessário que o cidadão, se detectar em determinado tipo de mídia um encaminhamento negativo de valores, uma deformação dos conteúdos éticos, um consumismo e materialismo devastadores, boicote não só o veículo como os produtos que o financiam. Eu, por exemplo, não compro qualquer marca de cerveja que utilize sexismos em suas mensagens. Além de não comprar, divulgo a minha posição. Mas não basta que eu me recuse isoladamente, é preciso que eu junte mais gente nessa mesma lógica. Esta também é uma maneira de educar a mídia para que ela caminhe em uma direção de decência.


  

terça-feira, 6 de agosto de 2013

 Confira dicas de filosofia para o vestibular 2013 da Unimontes



Confira dicas de filosofia para o vestibular 2013 da Unimontes



       A prova de filosofia costuma cobrar os nomes de filósofos, obras e a corrente de pensamento deles, conforme orienta o mestre na área, Admilson Eustáquio Prates. Os candidatos também devem ficar atentos às influências que os filósofos receberam ao longo de sua formação, ou seja, de quem eles foram discípulos e quais obras demarcaram suas perspectivas filosóficas.
      "O aluno ainda deve concentrar atenção na mitologia grega, saber nomes e funções de cada deus grego, além de ficar atento às notícias do cotidiano e ter um conhecimento geral de mundo considerável", explica.
     Os aspirantes a universitários também devem conhecer os conceitos de mito, ciência, filosofia, ética, liberdade, arte, estética e política. E, além disso, demarcar os períodos ou escolas filosóficas com os seus respectivos pensadores clássicos, bem como seus pensamentos e obras.
     De acordo com o especialista, com 13 anos de carreira, Sócrates, por exemplo, desenvolvia sua filosofia mediante diálogos investigativos. Estes, por sua vez, podem ser divididos em dois momentos básicos: a ironia e a maiêutica. "A ironia socrática tinha um caráter purificador porque levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorância, nas quais antes só julgavam possuir certezas e clarividências", esclarece.
     Na segunda fase do diálogo, o objetivo era ajudar seus discípulos a conceberem suas próprias idéias. Assim, transportava para o campo da filosofia o exemplo de sua mãe, Fenareta, que, sendo parteira, ajudava a trazer crianças ao mundo. "Por isso, essa fase do diálogo socrático, destinada à concepção de idéias, era chamada de maiêutica, termo grego que significa 'arte de trazer a luz'."
     Depois de tantos conceitos é hora de descançar a mente e o corpo, para aproveitar bem as horas de prova no próximo domingo. Tudo isso, unido ao conhecimento adquirido durante o ano e bem revisado, vai garantir uma boa prova.
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A Ética na Filosofia



A ÉTICA NA FILOSOFIA
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um determinado jeito diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as dema A ética diferencia-se de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas.
Para a filosofia clássica, a ética estudava a maneira de buscar a harmonia entre todos os indivíduos, uma forma de conviver e viver com outras pessoas, de modo que cada um buscasse seus interesses e todos ficassem satisfeitos.
Diversos filósofos como Sócrates, Aristóteles, Epicuro e outros, procuraram estudar a ética como uma área da filosofia que estudava as normas da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que os faz escolher entre o bem e o mal.

ÉTICA E MORAL
Na filosofia, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral. Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar diante a sociedade.


ÉTICA PROFISSIONAL
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.
Ter ética profissional é o indivíduo cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.


ÉTICA PROFISSIONAL – CÓDIGO DE ÉTICA PROFFISONAL

Código de ética profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho.
O código de ética profissional é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão
O código de ética médica em seu texto descreve: O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de ética, das autoridades de saúde e dos médicos em geral.

ÉTICA IMOBILIÁRIA
O mundo imobiliário lida com mercadorias intangíveis, como a ética, o bom senso, a criatividade, o profissionalismo, o conhecimento do produto, etc. Desta forma, um agente imobiliário inteligente, profissional e ético atua com justiça e decência, sabendo que o âmago da sua profissão não é lidar com imóveis e sim construir relações saudáveis e tornar sonhos em realidade.
Muitos agentes imobiliários forçam uma venda ou um imóvel, sendo que muitas vezes escondem detalhes que sabem que irão prejudicar o cliente no futuro. Trabalhar de forma ética é pensar no bem comum e deixar o individualismo para trás. O profissional deve procurar a satisfação mútua das partes.
O empresário Fábio Azevedo afirma que: "Para vender com ética, primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se você ficar satisfeito, estará no caminho."

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Filosofia moderna, Renascimento


  • Filosofia Moderna

    FILOSOFIA MODERNA

  • RENASCIMENTO


       O movimento cultural eu contribuiu para essas transformações é conhecido como renascimento no século XV-XVI. Tendo por berço a península Ibérica, criaria as bases conceituais e de valores que permitiriam o impulso da razão e da ciência no século XVII.
    Inspirado mo humanismo-movimento de intelectuais que defendiam o estado da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do ser humano e se seus atributos, como a razão liberdade, o renascimento propiciou o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista. Revelando maior disposição para investigar os problemas do mundo, o individuo moderno aguçou seu espírito de observação sobre a natureza, dedicou mais tempo à pesquisa e as experimentações abriram a mente ao livre exame do mundo.
       Esse conjunto de atitudes contrapunha-se, em grande medida, a mentalidade medieval típica, influenciada pelo pensamento contemplativo e mais submisso as chamadas verdades inquestionáveis da fé. O pensador moderno buscaria não somente conhecer a realidade, descobrir as leis que regem os fenômenos naturais, mas também exercer controle sobre ela. O objetivo era prever para prover, como se diria mais tarde.
      Isso não significou porem, um completo abandono das questões cristas medievais, o que torna claro se observou o fundo religioso que persiste nas obras intelectuais e artísticas desse período. O que ocorreu foi uma renovação no tratamento dessas questões, a partir de uma nova perspectiva humana, de uma “humanização” do divino.

                                               Ameaças á nova mentalidade


A transição para a mentalidade cientifica moderna não foi um processo súbito e sem resistências. Forças ligadas ao passado medieval lutaram duramente contra as transformações que se desenvolviam, punindo, por exemplo, muitos pensadores da época e organizando listas de livros proibidos (o Índex).
Foi nesse contexto que vários pioneiros da ciência moderna sofreram perseguição da inquisição, tribunal instituindo pela igreja Católica com fim de descobrir e julgar os responsáveis pela propagação de heresias, isto é, concepção contraria aos dogmas dos católicos.
A formulação de Copérnico de que é o sol, e não a terra, o centro do universo atingia a concepção medieval crista de que o ser humano é o ser supremo da criação e que, por isso, seu hábitat, a Terra, deveria ter o privilegio de ser o centro em relação aos outros astros. Compreende-se assim o mal-estar causado pela tese copernicana.
Outro aspecto que incomodou as autoridades católicas que a natureza e o universo passaram a ser concebidos a partir de um novo paradigma, baseando tanto na observação direta como na representação matemática. Essa mudança de atitude e seus resultados foram entendidos como uma ameaça aos dogmas da igreja, e poderiam afastar as pessoas de fé cristã.

Conceito de Politica





 
  • CONCEITOS DE POLITICA

        A obra política de Aristóteles é considerada um dos primeiros tratados sistemáticos sobre a arte e a ciência de governar a polis e, portanto, da filosofia política. Foi devido, em grande medida, a essa obra clássica que o termo política se firmou nas línguas ocidentais.
       Para Aristóteles, a política era uma “continuação” da ética, só que aplicada à vida publica. Assim, depois de refletir, em ética a nacomaco, sobre o modo de vida que conduz a felicidade humana, investigou em política as instituições publicas e as formas de governo capazes de propiciar uma maneira melhor de viver em sociedade. O filosofo considerava essa investigação fundamental, pois, para ele, a cidade (a polis) constitui uma criação natural e o ser humano também é, por natureza, um animal social e político.
         O conceito grego de política como esfera de realização do bem comum tornou-se clássico e permanece ate nossos dias, mesmo que seja como um ideal a ser alcançado.
Por sua vez, o conceito de política, conforme assinalou o filosofo político italiano Norberto Bobbio, esta estreitamente ligado ao de poder. Essa ligação é enfatizada na Harold dwight lasswell e Abraham Kaplan em sua obra poder e sociedade, segundo a qual a política é o processo de formação, distribuição e exercício do poder.
       Sendo o poder um tema central da discussão política moderna e contemporânea, os estudos nessa área geralmente iniciam com uma analise do fenômeno do poder.

Forma de Poder e Fenomeno do Poder


  • FORMA DE PODER

      Assim, voltando à definição de poder, se levarmos em conta o meio do qual se serve o individuo para conseguir os efeitos desejados, podemos destacar três formas básicas de poder social, conforme a analise de Norberto Bobbio:
  • Poder econômico é aquele que utiliza a posse de certos bens socialmente necessários para induzir os que não os possuem a adotar determinados comportamentos, por exemplo, realizar determinado trabalho.
  • Poder ideológico é aquele que utiliza a posse de certas idéias, valores, doutrinas para influenciar a conduta alheia, induzindo as pessoas a determinados modos de pensar e agir.
  • Poder político é aquele que utiliza a posse dos meios de coerção social, isto é, o uso da força física considerada legal ou autorizada pelo direito vigente na sociedade.
        O poder econômico preocupa-se em garantir o domínio da riqueza controlando a organização das forças produtivas, por exemplo: o tipo de produção r o alcance de consumo das mercadorias. O poder ideológico preocupa-se em garantir o domínio sobre controlando a organização do consenso social, por exemplo: os meios de comunicação de massa televisão, jornais, rádios, revistas e tantos outros. O poder político preocupa-se em garantir o domínio da força institucional e jurídica controlando os instrumentos de coerção social, por exemplo; forças armadas, órgãos de fiscalização, policia, tribunais.
        Desses três poderes (econômico político e ideológico), qual seria o principal, o mais eficaz? Para Bobbio, é o poder político, cujo meio especifico de atuação consiste na possibilidade de utilizar a força física legalizada para condicionar comportamentos.
      Bobbio desenvolve o argumento de que o poder econômico é fundamental para que o mais rico subordine o mais pobre, assim como o poder ideológico é necessário para conquistar a adesão da maioria das pessoas aos valores do grupo dominante. No entanto, só o uso do poder político, da força física, serve, em casos extremos, para impedir a insubordinação ou desobediência dos subordinados. 
       E nas relações entre dois ou mais grupos poderosos, em termos econômicos ou ideológicos, o instrumento decisivo na imposição da vontade é a guerra, que consiste no recurso extremo do poder político.
  • FENOMENO DO PODER

O que é poder? A palavra poder vem do latim potere, posse, ”poder, ser capaz de”. Refere-se fundamentalmente a faculdade, capacidade, força ou recurso para produzir certos efeitos. Assim, dizemos: o poder da palavra, o poder do remédio, o poder da política, o poder da imprensa, o poder do presidente.
        Talvez com base no sentido etimológico da palavra, o filosofo inglês Bertrand Russell definiu o poder como a capacidade de fazer que os demais realizem aquilo que queremos. Assim, o individuo que detém essa capacidade ou meios tem a faculdade de exercer determinada influencia ou domínio sobre o outro e, por seu intermédio, alcançar os efeitos que desejam.
O fenômeno do poder costuma ser dividido em duas categorias: o poder do ser humano sobre a natureza e o poder do ser humano sobre outros seres humanos. Frequentemente, essas duas categorias de poder estão juntas e se complementam.
        A filosofia política investiga o poder do ser humano sobre outros seres humanos, isto é, o poder social, embora também se interesse pelo poder sobre a natureza, uma vez que essa categoria de domínio igualmente se transforma em instrumento de poder social.


Origem do Estado, Função do Estado


  •                  ORIGEM DO ESTADO


As circunstancias especificas que deram origem a formação do Estado nas diversas sociedades humanas é um tema de difícil verificação, embora tenha despertado muita especulação ao longo da historia da filosofia política.
Para a maioria dos autores, o estado nem sempre existiu. Sabe-se que diversas sociedades, do passado e do presente, organizaram-se sem essa instituição. Nelas, as funções políticas não estavam claramente definidas e formalizadas em uma determinada instancia de poder.
No entanto, em dado momento da historia da maioria das sociedades, com o aprofundamento da divisão social do trabalho, certas funções político-administrativas e militares acabaram sendo assumidas por um grupo especifico de pessoas. Esse grupo passou a deter o poder de impor normas à vida coletiva. Assim teria surgido o governo, por meio do qual foi se desenvolvido o Estado.
  • FUNÇAO DO ESTADO


Não existe consenso sobre essa questão, embora muitas respostas já tenham sido dadas. Mas podemos destacar duas, que representam pensamentos opostos: uma é fornecida pela corrente liberal, e a outra, pela corrente marxista.
  • Resposta liberal

Acorrente liberal centra sua analise em qual deve ser a função do Estado. Assim, de acordo com o liberalismo, o Estado deve agir como mediador dos conflitos entre os diversos grupos sociais, enfrentamentos inevitáveis aos indivíduos.
O Estado deve promover a conciliação dos grupos sociais, amortecendo os choques dos setores divergentes para evitar a desagregação da sociedade. Sua função é, portanto, a de alcançar a harmonia entre os grupos rivais, preservando o interesse do bem comum. Entre os pensadores liberais clássicos destacam-se os iluministas John Locke e Jean Jacques Rousseau, cujas concepções políticas.
  • Resposta marxista

A corrente marxista centra sua analise em qual tem sido a função do Estado. Por isso afirma que o Estado não é um simples mediador de grupos rivais, isto é, daqueles que protagonizam a luta de classe, conforme a terminologia marxista. É uma instituição que interfere nessa luta de modo parcial, quase sempre tomando partido das classes sócias dominantes. Portanto, sua função é garantir o domínio de classe.
Isso ocorre por sua origem. Nascido dos conflitos de classe, o Estado tornou-se a instituição controlada pela classe mais poderosa, e classe dominante. Os fundamentos dessa corrente são Karl Marx e Friedrich Engels, cujas concepções políticas.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que é Filosofia, Socrates, Platao, Aristoteles


Paradigmas Filosoficos


Aula de Filosofia



Aula de filosofia Politica


O que é esclarecimento?

Immanuel Kant

          O que é esclarecimento?

         O filosofo alemão Immanuel Kant define a palavra esclarecimento como a saída do homem da sua menoridade. Segundo este pensador, o homem é responsável pela sua saída da menoridade. Kant definiu a menoridade como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento.
         Segundo Kant, os motivos para o homem permanece na menoridade se devem ao fato de ele não ousar pensar. A covardia e a preguiça são as causas que levam os homens a permanecerem na menoridade. É comodo que existam livros, tutores, médicos, advogados etc. que pensem por eles e que tomem decisões no lugar deles. É mais fácil. Não é preciso um esforço, pois existem outros que podem fazer isso por mim. Eles são incapazes de fazer uso das próprias pernas, pensam que é perigoso fazer uso do seu entendimento. são incapazes de tomar suas próprias decisões e fazer suas próprias escolhas.
          Kant afirma que é difícil para o homem sozinho livrar-se dessa menoridade, pois ela se apossou dele como uma segunda natureza. Aquile que tentar sozinho terá inúmeros impedimentos, pois os seus tutores sempre tetaram impedir que ele experimente tal liberdade. Para Kant, são poucos aqueles que conseguem pelo exercício do próprio espirito libertar-se da menoridade.

terça-feira, 21 de maio de 2013

A filosofia e o Belo Artistico


                             A filosofia e o Belo Artístico
      
      Certamente você já ouviu dizer que gosto não se discute. Isso, no entanto, é muito discutível... Todos os dias discutimos sobre questões nas quais nossas preferencias tem um papel importante. Uma parte da filosofia reflete sobre a beleza e sobre os juízos de gosto. Ela se chama estética.
      Não há um critério universalmente valido para julgar o que é a beleza. Uma afirmação como 2+2 são 4 é valida por si mesma. Uma afirmação como A terra gira ao redor do Sol independe do nosso gosto. Mas e quando digo gosto de cinema, mas não de teatro? E quando digo machado de Assis me agrada mais que José de Alencar? Essas afirmações não são falsas, mas sua validade não é universal. Ate pretenderíamos que o nosso gosto fosse universal (todos deveriam gostar disso). No entanto, ele permanece subjetivo (pois nem todos vão gostar das mesmas coisas).
     A arte traz a marca do caráter não universalizável do gosto. É por isso que cada obra de arte é insubstituível. Ninguém canta Asa Branca como Luís Gonzaga. Sem Renato Russo nunca teríamos as musicas Há Tempos, Índios ou Faroeste Caboclo.

A atitude investigativa resulta da curiosidade humana

Atitude investigativa

     
   A atitude investigativa resulta da curiosidade humana.


          Como os cientistas sabem tantas coisas sobre o mundo e o universo? Investigação. Esta é a palavra-chave no mundo da ciência. A atitude investigativa resulta da curiosidade humana. Na busca por explicações sobre tudo que o rodeia, os homens fazem ciência. As explicações cientistas resultam principalmente das evidencias. Mas a ciência não se limita apena são que aparece como evidente aos olhos, ou seja, ela não confia na aparência. O cientista deve também raciocinar sobre as evidencias para chegar a conhecimentos que não são conhecidos a primeira vista.
     Ele deve fazer provas, comparar e comprovar as evidencia. É isso que significa ir além da aparência. Esse ir além da aparência recebe o nome de objetividade. Para a ciência o conhecimento verdadeiro coincide com a objetividade. A ciência formula conhecimentos raciocinados, calculado e aprovando-os, através da experiência. Pelo raciocínio e pela experiência ela conhece o que nunca muda em seus objetivos; conhece as características desses seus objetos que não se alteram. Como a ciência possui mais de um objeto, fala-se muitas vezes de ciências. Cada uma delas recebe um nome de acordo com o objeto que estuda.
     O objetivo da filosofia é o próprio conhecimento. Ela pergunta pelos princípios que fazem parte do pensamento humano e que possibilitam que o homem conheça. Ela indaga sobre o que é o conhecimento e sobre o que se pode conhecer. Ela pergunta como e para que se conhece. Usando o pensamento, ela busca encontrar as coisas e 0 sentido do que existe.
      A Filosofia procura pensar também sobre o agir humano. Ela pretende pensar os princípios que orientam e justificam as ações do humano. Um dos sentidos do conhecimento filosófico consiste na contemplação destes princípios do pensar e do agir humanos. Para que conhecer? Qual o sentido do conhecimento? O que justifica o conhecimento? Estas são questões filosóficas. Pra todas essas perguntas a filosofia exige respostas obvia e concretas, pra prova e comprovar os seus objetivos e raciocinar as tais duvidas que o rodeiam.
                                          A politica na filosofia
                              “Nas origens, direta; hoje, representativa.”
       A palavra politica deriva de polis, a formula de organização social dos gregos antigos. O exemplo mais famoso é o da cidade de Atenas. La se inventou a palavra democracia, o governo do povo. Se todos os cidadãos são iguais, todos devem compartilhar as responsabilidades politicas.
      A democracia ateniense tinha hábitos estranhos para nos. A maioria dos cargos públicos, por exemplo, era ocupada mediante sorteio. O sorteio evitaria a formação de facções com interesses particulares. O conjunto dos cidadãos, em assembleia, decidia diretamente os rumos da cidade.
Hoje, não é assim. Se os cidadãos atenienses eram diretamente o Estado ateniense, atualmente somos apenas indiretamente. O Estado não é mais governado por todos. Para conservar-se, ele necessita separar-se do conjunto da multidão. Uma parte da sociedade é designada para exercer funções como se todos estivessem presentes. Assim, o exercício da politica é, essencialmente, representativo.
      NICOLAU MAQQUIAVEL- foi um dos primeiros a perceber essa mutação: “Um príncipe é frequentemente forçado, (para manter o governo), a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião”.
     THOMAS ABBES- também constatou essa diferença: “institui-se um Estado quando uma multidão concorda que um homem ou assembleia de homens (represente) todos”. Foi durante a antiguidade que se inventou democracia, o governo de todos. No governo do povo, em Atenas, os cidadãos se pronunciavam sobre os destinos da cidade reunidos em assembleia. Nos dias de hoje, o Estado não é governado por todos. Diante (mão) o príncipe deve preocupar-se com a escolha do seu governo e quanto a representação politica.

Mario Sergio Cortella-Programa do Jõ.



              Mario Sergio Cortella-Jõ

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sexualidade de corpo e alma


Sexualidade de corpo e alma
A sexualidade humana não é puramente animal...Tem a ver Com valores!
      
     A filosofia sempre teve algo a dizer sobre a sexualidade humana. O que ela disse sobre isso variou muito, quase as próprias praticas sexuais ao longo da historia. Mas uma questão parece permanecer invariável: quase sempre o sexo foi pensando com base numa relação entre alma e corpo. Isso tem razão: a distinção entre a sexualidade propriamente humano, que teria a ver com valores, e a sexualidade puramente animal. Ora, quando desejamos sexualmente alguém, isso acontece com base numa certa formação do nosso desejo, da nossa sensualidade. Desejamos a partir de noções e expectativas sobre beleza, força, coragem, inteligência.
     A filosofia sempre teve algo a dizer sobre a sexualidade humana. O que ela disse sobre isso variou muito, quase as próprias praticas sexuais ao longo da historia. Mas uma questão parece permanecer invariável: quase sempre o sexo foi pensando com base numa relação entre alma e corpo. Isso tem razão: a distinção entre a sexualidade propriamente humano, que teria a ver com valores, e a sexualidade puramente animal. Ora, quando desejamos sexualmente alguém, isso acontece com base numa certa formação do nosso desejo, da nossa sensualidade. Desejamos a partir de noções e expectativas sobre beleza, força, coragem, inteligência.
    A relação entre alma e corpo foi quase sempre pensada assim: o desejo animal, que estaria do lado do corpo, e o desejo propriamente humano ou os valores, que estaria do lado da alma. Dai resulta certa desvalorização do que é propriamente sexual, já que a alma ganha mais importância que o corpo. Esta distinção entre alma e corpo terminou por constituir, para a sexualidade humana, uma separação entre amor e sexo.Tal separação entre alma e corpo, entre amor e sexo, não se distingue da divisão histórica entre os gêneros, entre o masculino e o feminino.
OPINIÃO- Isso tem um sentido, a distinção da sexualidade humana, que tem a ver com princípios, de uma sexualidade simplesmente animal.
    Quando desejamos sexualmente alguém, isso acontece com fundamentos numa certa formação do nosso desejo, da nossa sensibilidade. Desejamos a partir de certas noções e perspectiva sobre beleza, força, coragem e inteligência.
   Com base em tudo isso pode concluir que a sexualidade humana é mais prazer entre o homem e a mulher, o ato sexual é devidamente um ato de amor, pois o ato sexual que faz parte do sexo animal já faz parte de desejo “vontade ou diversão”.
             
                         Questionamentos
 
( ) A sexualidade humana esta articulada a relação entre alma e corpo?
( ) O que é propriamente sexual se desvaloriza quando separamos corpo e alma?
( ) O desejo propriamente humano é aquele que se afirma a partir do senso de valores?
( ) O amor esta para o corpo, assim como o sexo esta para a alma?
( ) O desejo é formado pela nossa sensibilidade e por nossos conceitos?


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Amor platõnico, amor idealizado



            
           Amor platônico, amor idealizado

     "Ainda agirmos como se os afetos e o corpo não tivessem 
                      nada a ver um com o outro"
     "Você já ouviu a expressão “amor platônico”?
     No livro “O Banquete”, Platão escreveu sobre os vários graus do desejo humano, do mais sensual ao mais espiritual. Ele descrevia formas diferentes do desejo amoroso. Afirmava que o mais verdadeiro era o desejo da alma e não do corpo. Para ele, a alma era parte do homem voltada ao eterno, enquanto tudo o que se refere ao corpo, era finito. Assim, o verdadeiro é o eterno, o que morre o finito, é menos importante.
     Por vezes, essas afirmações de Platão são interpretadas como desvalorização do corpo diante da alma. Elas são também, associadas a certas ideias cristãs, por exemplo, a ideia de que a vida verdadeira é a do espirito e não do corpo. Quando assim tomadas, elas apresentam-se como negação da sexualidade e enquanto uma dimensão fundamental do homem.
     Ainda hoje essa oposição permanece sendo importante em nossa cultura. Separamos alma e corpo, sexo e amor. Parece que amigos como se os afetos e o corpo não tivessem nada a ver um com o outro. Ou então “que só tem sentido fazer sexo como forma de um ‘amor idealizado”, único e eterno. Será que a separação ou a junção idealizada entre o corpo e alma são os únicos modos de pensar e viver a sexualidade humana?